Brasil Imbatível: dossiê da indústria brasileira da beleza

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Não é de hoje que o mundo se volta para o vigor do mercado brasileiro de cosméticos. Os números estão à disposição para mostrar como temos todos os motivos para seguir no topo da cadeia mundial, mesmo ao enfrentar adversidades no caminho. Duvida? A seguir, você confere um panorama completo do nosso segmento e descobre por que podemos (e devemos) manter o otimismo e a dedicação, fundamentais para o sucesso em qualquer área, além do perfi l completo de algumas indústrias genuinamente brasileiras que despontam como grandes promessas para 2017.

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OLHAR À FRENTE
Crise econômica? Alta do dólar? Aumento da carga tributária? Todos esses fatores afetaram, sim, o mercado de beleza no brasil. Mas os números da indústria comprovam: não há motivos para pessimismo.

O Brasil abriga hoje um total de 2.629 indústrias de cosméticos (regularizadas pela Anvisa), sendo 20 delas consideradas de grande porte, com faturamento líquido de mais de R$ 200 milhões. Essa cifra representa nada menos que 75% do montante total do setor. Mais da metade dessas empresas está localizada na região Sudeste, especialmente no Estado de São Paulo (com 1.104). Dos mais de 5,7 milhões de empregados do setor de beleza, quase 123 mil estão nas fábricas.

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Apesar da insegurança do mercado, causada pela crise econômica, com aumento da carga tributária e a alta do dólar, o setor passou por uma retração de 9% em 2015. Parece muito? Para a Abihpec – Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, o índice não deve abalar a estabilidade do mercado, já que esta é a primeira vez que isso acontece em 23 anos.

Segundo prevê o Euromonitor, o setor de HPPC (Higiene pessoal, Perfumaria e Cosméticos) brasileiro deve atingir um crescimento de 14,3% até 2020. No primeiro semestre de 2016, por exemplo, com a política econômica mostrando uma pequena melhora, a indústria teve uma alta de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior, registrando um valor acumulado de quase R$ 21 bilhões. Um aspecto importante é que o índice de desemprego da beleza é inferior ao nacional como um todo. “Enquanto os parâmetros de desemprego na indústria brasileira chegam a 12%, no nosso setor ele não passa dos 4%. Somos os últimos a entrar na crise e os primeiros a sair”, comenta João Carlos Basílio, presidente da Abihpec.

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Para ter uma ideia, o mercado da beleza vem apresentando, desde 2006, um crescimento acumulado de 6,6% contra 0,3% da indústria brasileira no geral. O faturamento também é vigoroso. Nos últimos 20 anos, esse índice passou dos 11%, chegando aos R$ 42,6 bilhões em 2015, segundo levantamento mais recente da entidade. Tudo isso sem contar que o empreendedorismo é uma característica marcante na cadeia produtiva. Segundo dados oficiais do Sebrae, existem mais de 600 mil salões instalados em território nacional.

O FUTURO É AGORA

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O Brasil exporta para 142 países, sendo a argentina e a Venezuela os maiores consumidores de nossos produtos, seguidos por Chile e México. O país ocupa a 4ª posição do consumo mundial, representando 7,1%, de acordo com dados do Euromonitor. Entre os cosméticos mais consumidos estão depilatórios, desodorantes, perfumes, artigos masculinos e proteção solar, além dos específicos para cabelo.

 

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