Quando você chega ao salão, é fundamental que o cabeleireiro faça uma boa análise do seu couro cabeludo. Antes de começar qualquer perocedimento, o cabeleireiro tem de abrir as mechas e verificar se há descamação, vermelhidão ou lesões. Isso porque a condição da pele determina quais tratamentos devem ser realizados e define se a pessoa pode ou não se submeter a serviços que envolvam química. Veja, a seguir, alguns problemas que atingem a região e que merecem toda a atenção:
Também conhecida como dermatite seborreica, é um processo inflamatório causado principalmente por banhos quentes e estresse, que estimulam a produção das glândulas sebáceas, provocando excesso de oleosidade. De acordo com o dr. Erick Omar, pode acontecer também uma dermatite de contato quando a pele é muito seca e não produz óleo suficiente. Ela vem acompanhada de vermelhidão. Nesse caso, fica proibido o uso de xampus adstringentes. Outro problema é psoríase, uma descamação forte e localizada que só pode ser tratada por um médico.
Ou ardência no couro cabeludo são motivos para interromper imediatamente a aplicação de uma química. “Deve-se lavar a cabeça com água morna abundante e encaminhar a cliente a um médico. Vale revisar todos os procedimentos realizados para tentar descobrir a causa do problema”, ensina Luciano Barsanti, médico tricologista e diretor do Instituto do Cabelos, em São Paulo.
A diminuição da densidade capilar é um sinal de alerta. Geralmente, a mulher se dá conta de que está com queda severa quando prende a cabeleira em um rabo de cavalo e sente que ela está mais fina. Cliente que se queixa desse problema deve ser encaminhada a um médico.
É considerada normal quando se pega uma mecha, faz uma tração leve e saem menos de 10% do volume puxado. A quantidade ideal varia. “Dizem que tudo bem caírem até cem fios por dia, mas algumas pessoas perdem dez e isso não é positivo. Há aquelas que ficam sem 200 fios e não têm problema, porque nascem outros 200 no lugar”, relata o dr. Erick Omar, dermatologista especializado em trocologia, da clínica AE Skin Center (SP). Por isso é importante verificar se a quantidade perdida está sendo recuperada. Se nâo, é bom procurar a ajuda de um especialista.
Quando ocorre no folículo capilar pode interromper a produção de cabelos. Ele começa a afinar, bem como os fios que saem dali. “No caso da calvície genética, isso acontece por conta da captação aumentada do hormônio DHT. Outras causas são quimioterapia, alternações hormonais e a ação do tempo”, conclui o dr. Barsanti.
O fator cronológico também acontece no couro cabeludo. Afinal, trata-se de uma estrutura constituída por células vivas. “Normalmente, a perda de colágeno é mais perceptível no rosto e em outras regiões do corpo. Como na cabeça o osso está muito próximo da pele, a flacidez dessa área nem é notada”, avalia Erick Omar.
Texto: Cristiane Dantas (edição de web: Patricia Santos)
Fotos: Shutterstock
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